XÍCARA DE TINTA

OFICINA DE CLOWN
FOTOS DA EDIÇÃO 2019
@VERGILIO LOPES
Sobre um mergulhar profundo na busca de identidade. Sobre quando a brincadeira é parte fundamental da evolução.
MOSTRE A
TUA VERDADE!





Essa oficina é de PALHAÇO, do tipo que revela nossas sutilezas e nossos prazeres. Gilbert Diniz, é como um mentor místico, que volta e meia desce a montanha pra nos ajudar a encontrar o oculto. Ele carrega verdades nos olhos e magicamente nos inspira a fazer o mesmo. Me inspira a não ter medo das minhas verdades. Me inspira e olhar com generosidade para a verdade dos outros.
Essa oficina é como suspiro lento na beira da cachoeira. Acalma.
É um impulso que me faz lembrar a importância de olhar intimamente para o meu interior e acariciar com delicadeza meu próprio existir. É um impulso pra olhar com generosidade para a verdade dos outros e afirma nossa responsabilidade como artista.
Foram dias de intensa conexão com a natureza, do mundo e do corpo . Foram momentos de contemplar a vida e a desfragmentação de barreiras sociais, que por vezes nos obrigam a esconder nossas verdades mais intensas. A oficina do Gilbert ensina que o Palhaço usa a verdade para criar graça, usa o prazer de viver pra fazer rir. Tem na estrutura principal o amor por si mesmo e pelo mundo. Usa a generosidade como ferramenta principal de transformação.
Registrar a oficina pela 6º vez foi imensamente gratificante. É possível contemplar nos olhos do palhaço o prazer de existir. E paralelamente fazer parte desse processo me inspira de inúmeras formas e contribui muito para minha vida artística.
Fotografar, hoje já não é mais a minha principal profissão. Eu sou diretor de arte e trabalho arduamente na busca pelo compreensão da representação de identidades.
Venho pesquisando estruturas criativas no ambiente das artes para aprender e criar identidades visuais para marcas e projetos. Juntamente venho desenvolvendo no Atelier Xícara de Tinta um trabalho autoral que utiliza arte para criar relações de afeto com os espaços de habitar.
Convido vocês pra acompanhar meu trabalho e pensar comigo sobre o corpo como casa, sobre como espalhar nossas verdades nos espaços de morar e ainda amar com mais intensidade aquilo que somos.


























