
MERGULHO 5

PERTENCIMENTO
Quando a casa protege, acolhe e é nossa!
Não há invasão e as marcas são apenas histórias. Aqui toma-se posse novamente da casa corpo e com carinho ganha-se pertencimento de si.
Tira-se os amores do armário e coloca-os nas paredes. Os cômodos ganham sentido e conversam, revelam a beleza de ser quem se é. Os móveis já foram de outros e as flores representam a vida. Aqui adorna-se os objetos e a ancestralidade confronta o futuro.
Com carinho, com ousadia e curiosidade é tempo de habitar o próprio existir.

MORALHA
Uma busca pelo fluxo interno e externo de me habitar.
Venho estabelecendo uma relação conceitual com o corpo e com a casa através da arte. Parto da experiência solo de fazer uma análise delicada partindo de três ações básicas.
OBSERVAÇÃO
Aqui a casa é o corpo, intacto ou em desfragmentação. Há deslocamento na alma, que se desprende e olha pra si, por ângulos que revelam o que não lembramos mais.
INFILTRAÇÃO
Nem sempre a porta está aberta. E é necessário Invadir pelos cantos mais improváveis do inconsciente.
PERTENCIMENTO
Aqui toma-se posse novamente da casa corpo e com carinho ganha-se pertencimento de si. Tira-se os amores do armário e coloca-os nas paredes. Os cômodos ganham sentido e conversam, revelam a beleza de ser quem se é. Meu corpo é casa e minha pele é parede.
Toda casa corpo é morada que acolhe e muralha que aprisiona.
MORADA. casa ou lugar em que se habita; moradia, moradio.
MURALHA. muro extenso, alto, espesso, ger. composto de grandes blocos de pedra, e construído para defender fortalezas, cidades etc. dos eventuais ataques inimigos; muramento.







