
De que jeito você vê?
Espaço virtual de colaboratividade
para troca de conhecimentos, ideias
e avaliação do cenário atual.
1. COLABORATIVIDADE E ARTE
Por Vergilio Lopes

SOMOS SERES
INDIVIDUAIS, NÃO
INDIVIDUALISTAS.
Somos seres frágeis. Cada ser humano é único e especial por sua própria natureza. No entanto, como a maioria das outras espécies, necessitamos do coletivo para sobreviver.
Evoluímos em grupo. Estabelecemos regras e objetivos para equilibrar nossas relações partindo de princípios adaptáveis de verdades e poder, contudo, sempre que há uma significante transformação tecnológica nas mídias, acontece também uma transformação nos modelos de gestão e sociedade.
Para viver em grupo precisamos da linguagem se a linguagem se transforma a sociedade se transforma.
Mídia: Consiste no conjunto dos diversos meios de comunicação, com a finalidade de transmitir informações e conteúdos variados.
A INFORMAÇÃO
E O PODER.
Durante a Idade Média o poder era super concentrado pela Igreja e tinha um único livro como base de verdade.
Posterior, a partir do Renascimento, com a invenção da imprensa o poder se ramifica por conta principalmente da distribuição da informação (livros, mídia) e a ciência estabelece um novo padrão de verdade.
Hoje internet democratizou o acesso a informação e surgiram novas mídias, vivemos um processo de transição para talvez um modelo mais horizontal que quebra as hierarquias, tira o foco da produtividade irresponsável e busca desconstruir o paradigma da competitividade através de um modelo de pensamento mais colaborativo.

A DESCONSTRUÇÃO É O PRIMEIRO PASSO PARA TRANSFORMAÇÃO.
COLABORATIVIDADE
Precisamos assumir que existe um novo contexto, com mudanças significativas que transformaram o jeito que nos relacionamos com o mundo.
Primeiramente precisamos talvez refletir sobre a possível desfragmentação do modelo de gestão e organização da sociedade que prezava a hierarquia. Sair de uma lógica insdustrial para uma lógica de colaboratividade, que distribui os poderes e o valor social das idéias.
Precisamos assumir que existe um novo contexto, com mudanças significativas que transformaram o jeito que nos relacionamos com o mundo.
Primeiramente precisamos talvez refletir sobre a possível desfragmentação do modelo de gestão e organização da sociedade que prezava a hierarquia. Sair de uma lógica insdustrial para uma lógica de colaboratividade, que distribui os poderes e o valor social das idéias.

COMO ESTÁ A ARTE HOJE?
Geralmente no início da manhã quando o sol toca a beira da minha xícara de café eu olho atentamente para minha volta, para os papeis colados nas paredes do atelier e questiono com carinho. Por que eu quis tudo isso? Por que arte?
Logo o fio de perguntas simplesmente cresce, o que é tudo isso? Pra quê? Pra quem?
Com todas as possíveis especificações que se desenvolveram no decorrer da história, eu chego a conclusão, simples e quase superficial, de que arte é sobre o sentimento humano, no entanto mais do que isso não é algo de conceito fixo.
A arte também não é somente uma ferramenta. Não exige objetivo ou propósito. Tão pouco também não é apenas entretenimento ou manifestação da beleza. Arte é reflexo do sentimento humano. A arte é uma condição humana. Sentimento é humano.
A arte não é.
Fixa
A arte está.
Assim como a humanidade está.
Em transmutação.
Por tanto se eu me debruçar a colocar a arte no contexto de ferramenta, me agrada pensar que ela serve como forma de validação do sentimento humano. Se avaliarmos com cautela a história do mundo a partir da arte, compreenderemos exatamente o que se sentia nos períodos específicos.
Olhando para as minhas paredes ainda com delicadeza, costumo finalizar o dia de trabalho sabendo que venho contando a partir da minha arte a história do meu tempo e não mais com pretenção de me imortalizar. O futuro é sobre aceitar o fim e viver com intencidade o mundo aqui e agora.